quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Agente da CIA quebra o silêncio sobre extraterrestres.

Um oficial anônimo da CIA (direita) conversa com Richard Dolan, pesquisador do fenômeno OVNI, num local não revelado. Foi a primeira vez que o oficial norte-americano revelou seu conhecimento sobre extraterrestres (YouTube)
WASHINGTON – Num depoimento emocionante, um ex-agente adoecido da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, falou publicamente pela primeira vez por meio de um vídeo sobre sua experiência lidando com extraterrestres, suas naves e o acobertamento do fenômeno.
O vídeo pré-gravado de 15 minutos de um ex-agente sênior da CIA anônimo foi ao ar em 3 de maio no último dia da semana ‘Audiência Cidadã de Divulgação’. O homem de 77 anos, obviamente em mau estado de saúde, mas bem articulado, falou com dois pesquisadores do fenômeno OVNI. Ele trabalhou para a CIA sob a presidência de Dwight Eisenhower em 1958 e decidiu quebrar o silêncio de longa data, pois se aproximava do fim de sua vida.
Steve Bassett, o organizador da Audiência Cidadã, apresentou o vídeo dizendo que este oferecia uma visão sobre o sofrimento de muitos militares e funcionários do governo que são forçados a viver num mundo de segredo e medo no que ele chama de “embargo da verdade” sobre os encontros com extraterrestres.
“Em certo sentido, este vídeo representa os vários indivíduos lá fora que não puderam comparecer perante uma comissão como esta, que querem falar, mas encontram dificuldade. A grande maioria das pessoas que interagiu com esta questão quando trabalhava para o governo na década de 40 levou a informação que tinha para o túmulo e não falou se foi orientada a não falar.”
“Esse senhor tem recebido inúmeras ameaças de seu governo para não falar, mas ele queria que este testemunho fosse apresentado e nós concordamos. Ele só foi entrevistado por dois pesquisadores que estão aqui hoje, Linda Moulton Howe e Richard Dolan”, disse ele.
Após uma triagem, Linda Moulton Howe verificou as credenciais do ex-agente da CIA e seu relato, dizendo à audiência que passou três dias com ele, quando gravou onze fitas de áudio de 90 minutos em 1994. Ela disse que três dias após retornar para casa, ela recebeu um telefonema dele dizendo que ele e sua esposa foram ameaçados com retaliações se fossem a público e que ela não poderia liberar as fitas.
Richard Dolan, que aparece no vídeo, também autenticou as credenciais do homem.
O ex-agente da CIA esteve envolvido com o Projeto Livro Azul da Força Aérea dos EUA, um estudo sobre ‘objetos voadores não identificados’ (OVNIs), que foi iniciado logo após a queda de um grande objeto em Roswell, Novo México, em 1947.
(transcrição adaptada do vídeo acima)
5 de março de 2013
Local não revelado, Estados Unidos
Agente da CIA: Bem, nós envelhecemos, tenho 77 anos agora, e não vivemos para sempre. Se este procedimento para limpar o sangue não funcionar, terei poucos meses antes que meus rins parem, então, por isso, eu aceitei fazer esta entrevista desta vez.
Entrevistador (Richard Dolan): Você crê que o que você vivenciou é muito importante para as pessoas ignorarem.
Agente: Sim.
Entrevistador: Podemos começar do início, como você começou sua carreira militar e como foram suas experiências.
Agente: Eu me alistei nas forças armadas e entrei no exército norte-americano, em seguida, fui enviado para o centro de treinamento de sinalização no Leste dos EUA.
Entrevistador: Que ano foi isso?
Agente: 1958. Eu fiz o curso de sinalização, que naquela época era o curso de rádio teletipo e criptografia. Eles queriam cinco instrutores para o serviço militar, então, eles selecionaram os cinco melhores alunos, eu fui o terceiro da classe. Assim, eu fui selecionado como instrutor.
Entrevistador: Você também trabalhava para a CIA naquela época?
Agente: Não.
Entrevistador: Ainda não?
Agente: Não, num certo dia, meu chefe veio até mim e me perguntou se eu gostaria de ganhar um dinheiro extra e eu disse que dinheiro era bom. (risos) Então, ele me explicou que poderia fazer algo, mas isso requereria ter acesso ultrassecreto da Casa Branca para o trabalho e eu pensei que aquilo deveria ser algo bastante exclusivo. Ele me disse que era diretor da CIA no Leste dos EUA. Eu comentei que não sabia disso e ele respondeu que eu não deveria saber mesmo. Após seis semanas, meu acesso de segurança chegou e eu recebi meu cartão da CIA, era um cartão de identificação como um cartão de crédito. Eu podia chegar a uma porta, passar o cartão e simplesmente entrar. Naquela época, eu também usava um pseudônimo, nunca usei meu nome real, e comecei a trabalhar no projeto em ele estava envolvido e no Projeto Livro Azul, que era parcialmente uma fraude.
Entrevistador: Alguns casos no Livro Azul eram pura ficção?
Agente: Sim, mas os casos que recebemos eu acho que vieram de Forte Bellville (Belvedere), Maryland; eles não vinham do Pentágono ou do quartel-general da CIA. Mas nós receberíamos relatórios de avistamentos no México, Itália ou outros lugares; então teríamos pessoas que fariam acompanhamento e iam entrevistar as pessoas para verificar se os casos eram reais.
Entrevistador: Você ia frequentemente ao exterior?
Agente: Eu permanecia no país, mas pessoas da CIA que trabalhavam conosco fariam isso. Receberíamos relatórios provavelmente algumas vezes por semana. Eu entrei no exército tendo acabado de vir da fazenda, dessa forma, eu não tinha muito conhecimento além do que meu chefe me informava, sobre o Projeto Livro Azul e aquilo que eles haviam descoberto a respeito dos greys e do incidente de Roswell.
Entrevistador: Com você se sentiu quando despejaram isso sobre você pela primeira vez? Quando você soube a respeito?
Agente: Eu fiquei chocado com tudo isso. E disse [a meu chefe] que não sabia como as pessoas interpretariam esse tipo de coisa, o que era real e o que não era, quando eu mesmo não tinha muito conhecimento a respeito.
Entrevistador: O que ele respondeu?
Agente: Bem, que tínhamos de coletar informação ao longo do processo e ver como as coisas se desdobrariam.
Entrevistador: E sobre outras coisas, você certamente não podia dizer nada a familiares ou amigos íntimos.
Agente: Não, eu não podia dizer nada a ninguém pelo fato de ter feito um voto de que não diria nada, principalmente por 40 anos, e outras coisas por 50 anos, o que se conclui em 2010.
Entrevistador: Você fez todo esse trabalho criptográfico, analisou imagens, áudios e vídeos; em 1958, o que aconteceu depois?
Agente: Naquela época o Projeto Livro Azul foi descartado. Se você se recorda, naquela época, eles declararam que não havia nada.
Entrevistador: Eles diziam ao mundo que todos os OVNIs eram erros de identificações, falsificações, (balões), questões psicológicas…
Agente: Sim. Então, meu chefe veio até mim e disse que tínhamos uma nova atribuição e eu perguntei por que e para onde íamos? Ele disse que íamos à capital, que seríamos parte de uma iniciativa de Eisenhower; que o presidente estava tentando saber tudo sobre os alienígenas, algo que o MJ-12 deveria investigar, mas nunca lhe enviava relatórios.
Entrevistador: MJ-12, o grupo de controle sobre OVNIs, o que eles chamavam de MJ-12 na época?
Agente: Sim, eles nos chamaram ao Salão Oval e o presidente Eisenhower e Nixon estavam lá. Eles comentaram ter chamado o pessoal do MJ-12 e da Área 51, mas eles lhes disseram que o governo não tinha jurisdição sobre o que eles estavam fazendo. Então, de general para general, se eles dizem ‘vá pro inferno’ é porque eles têm uma boa razão. Depois, eles disseram que queriam que eu e meu chefe voássemos até lá e lhes transmitissem uma mensagem pessoal. O presidente disse, diga a eles, ou a quem quer que esteja no comando, que eles têm até a próxima semana para virem a Washington e me informarem e que, se não fizerem isso, eu enviarei o primeiro exército do Colorado para tomar a base e que não me importa que tipo de material secreto eles tenham, nós iremos dilacerar o local.
Entrevistador: Eisenhower iria invadir a Área 51?
Agente: Sim, com o primeiro exército.
Entrevistador: E você foi lá com seu superior, o que aconteceu? Você poderia descrever o processo? O que você viu…
Agente: Eles nos levaram 13 a 15 milhas ao sul até [a base] S4 e a diferentes aberturas como garagens-armazéns, nelas havia diferentes discos voadores. O primeiro era o nave de Roswell, um tanto destroçada, aparentemente todos os alienígenas nela morreram exceto dois.
Entrevistador: Você viu a nave de Roswell e o que mais?
Agente: A nave de Roswell era realmente estranha, parecia feita de espessas folhas de alumínio. Podíamos nos aproximar e balançá-la [a nave] toda e ela pesaria cerca de 70-135 kg.
Entrevistador: Eles conseguiram identificar a fonte de energia da nave?
Agente: Sim, era um tipo de inversor gravitacional. Na verdade, posteriormente eu tive acesso ao código matemático da gravidade funcional num cartão. Penso que há diferentes tipos de greys, etc.
Entrevistador: Como você viu esta evidência?
Agente: Mais tarde, vimos o filme da autópsia e o coronel disse que tínhamos uma entrevista com um alienígena grey.
Entrevistador: Como você se sentiu nesse momento?
Agente: Eu pensei que não tínhamos ideia se o que víamos era real ou um filme.
Entrevistador: Seu coração provavelmente estava acelerado nesse momento.
Agente: Meu chefe pôde entrar e ter uma entrevista pessoal.
Entrevistador: Como o grey se parecia? Você poderia descrevê-lo?
Agente: Este parecia um pouco oriental.
Entrevistador: Eu me pergunto se ele se parecia humano ou não.
Agente: Ele não se parecia humano no que diz respeito à cor da pele, forma e tamanho.
Entrevistador: Como era o tamanho da cabeça em relação à de um humano normal, por exemplo?
Agente: O cérebro era maior, o nariz muito pequeno e os ouvidos apenas orifícios, a boca também era pequena.
Entrevistador: E por que eles levaram você para ver um alienígena, qual era a razão?
Agente: Para voltarmos e dizermos ao presidente que eles de fato tinham um.
Entrevistador: Então, nesse ponto, o presidente não sabia se havia um alienígena neste local?
Agente: Não.
Entrevistador: E o que você fez na Área 51, você havia terminado tudo ou tinha outras coisas para reportar?
Agente: Havíamos terminado ali e retornamos à Área 51. Eles nos conduziram ao prédio principal e vimos um U-2, que não sabíamos que existia, e um modelo do SR-71 (o Blackbird). Mas, como mencionei antes, não era o modelo atual do Blackbird senão uma versão anterior.
Entrevistador: Você retornou a Washington depois disso ou foi a algum outro lugar? Você voou numa linha aérea regular?
Agente: Voamos num avião comum até a base aérea e então tomamos um Lockheed Electra do presidente Eisenhower até Washington.
Entrevistador: Você e seu supervisor-superior em seguida encontraram o presidente?
Agente: Sim.
Entrevistador: Você pode descrever isso?
Agente: Nós o encontramos no segundo andar de um antigo prédio do Senado norte-americano. Eisenhower e Nixon estavam lá e Hoover também. Eles perguntaram o que estava havendo e nós lhes contamos sobre os alienígenas e toda a situação, os projetos secretos, etc.; eles ficaram chocados. O presidente parecia preocupado pela primeira vez.
Entrevistador: Eu pensaria que Eisenhower certamente sabia que os discos voadores eram verdadeiros; ele sabia que alienígenas existiam, então, sobre o que ele estava de fato surpreso?
Agente: Surpreso sobre os projetos secretos. Eisenhower disse que deveríamos manter segredo completo, que não podíamos falar a respeito.
Entrevistador: Seu nome real, o nome com o qual você nasceu era um nome diferente deste.
Agente: Eu nunca o utilizei na CIA.
Entrevistador: E quanto à hoje, você está vindo a público e isso ainda é informação sensível mesmo que antes você tenha mencionado sobre a expiração do prazo de segurança após certo período de tempo; você ainda está preocupado?
Agente: Quando Linda me telefonou, o telefone dela estava grampeado e eles conseguiram meu número e, por meio da companhia telefônica, eles conseguiram me localizar.
Entrevistador: Quando eles o encontraram o que aconteceu?
Agente: Eu estava indo a uma mercearia e dois homens de terno preto dirigindo um carro também preto se aproximaram e me disseram que era melhor eu não publicar nada ou dizer qualquer coisa a Linda sobre o que quer que fosse. Então, naquele momento, eu parei.
Entrevistador: Aquilo foi suficiente para intimidá-lo.
Agente: Sim. Melhor permanecer anônimo. Eu nunca mostrei minha face ou qualquer coisa.
Entrevistador: Obrigado por fazer isso.
Agente: Acho que isso foi uma boa ideia, porque me sinto muito melhor tendo falado a respeito. Sinto que um grande peso saiu dos meus ombros, porque guardei muitos segredos ao longo dos anos.

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