domingo, 24 de novembro de 2013

VERGONHA, OTAN, EUA e Reino Unido: o grande mercado do ópio.

A agência de inteligência do Reino Unido planeja enviar mais funcionários no Afeganistão para administrar a indústria da droga que vale uns 100 biliões de Dólares por ano, tal como referido por um comentarista político nos Estados Unidos.

Gordon Duff, editor sénior de Veterans Today, fez estas declarações durante uma entrevista à Press TV, dois dias após o Telegraph ter revelado um relatório dos Serviços Secretos de Inteligência (SIS, também conhecido como MI6) britânicos com o qual foi pedido pessoal adicional de outras agências na altura em que as tropas britânicas deixarem o Afeganistão, em 2014.

Afirma Duff:

Eu acho que eles vão para o Afeganistão para ajudar a gerir o negócio de 100 biliões de Dólares por ano, transportando a heroína através do Afeganistão e gerindo o sector bancário da indústria de heroína através dos bancos de Londres. Não consigo pensar em outra razão pela qual deveriam ir até lá.



E acrescenta:

Não há nenhuma história de terrorismo que envolva o Afeganistão e a Grã-Bretanha ou o Afeganistão e os Estados Unidos. Tais teorias têm sido desmentidas há mais de dez anos.

Os Estados Unidos e os seus aliados invadiram o Afeganistão em 7 de Outubro de 2001, como parte da chamada guerra de Washington contra o terrorismo. A ofensiva removeu os Talibans do poder, mas depois de mais de 12 anos as tropas estrangeiras ainda não foram capazes de estabelecer um mínimo de segurança no país. Talvez porque não era este o objectivo principal.

Actualmente existem mais de 100 mil soldados estrangeiros no Afeganistão. Os Estados Unidos já anunciaram a intenção de retirar as tropas até o final de 2014.



O cultivo de ópio no Afeganistão aumentou desde que a guerra começou. Praticamente eliminado durante o governo Taliban, recomeçou a crescer com a invasão das tropas aliadas e hoje o País produz cerca de 90 por cento de todo o ópio consumido no mundo. Vários relatórios da ONU afirmam que o ópio afegão está a ter um impacto devastador no planeta, matando milhares de consumidores em várias partes do mundo.



Comentando sobre o envolvimento das agências de intelligence dos Estados Unidos e do Reino Unido no tráfico de drogas, Duff diz:

A CIA, o MI6 e outras agências têm gerido o tráfico de drogas no mundo, desde os dias da guerra no Vietnam. Os serviços estavam no topo do tráfico já em 1840, na época das Guerras do Ópio. Sempre foram os controladores do ópio e do tráfico de heroína no mundo. É algo que no Império Britânico é conhecido. Os Ingleses começaram com a heroína, e, certamente, com a produção de ópio no Afeganistão. É a indústria deles. Fazem isso há mais de cem anos e é extremamente rentável. Constitui um fundo para todas as suas outras actividades e não há nenhuma razão, do ponto de vista deles, para abandona-lo.
Veterans Today é um dos principais sites americanos de veteranos e pode contar com artigos de ex-membros dos serviços secretos como o General Hamid Gul (Paquistão), o Coronel. Eugene Khrushchev (ex-URSS), Jim W. Dean , Gwenyth Todd, Leo Wanta (CIA), Alan Hart (jornalista ex-BBC), Wayne Madsen (jornalista investigador) e Kevin Barrett (Universidade de San Francisco), Gilad Atzmon e Ingrid R. Zundel (activistas), Ismail Salami (comentador político), Mark D. Siljander (político, ex-ONU).
Isso para dizer que não é propriamente um site de fofocas...

Para acabar, um mapa bastante amplo que apresenta numerosos dados.


Nele são visíveis:- em verde: os principais cultivos de ópio
- As principais rotas da droga a partir do Afeganistão com destino Rússia e Europa:
. Prominent heroin land routes = terrestres
. Prominent heroin land routes = marítimas
- Heroin volume in metric tons = volume de heroína em toneladas
- Seziure of heroin = sequestros de heroína, em kg.

No pequeno mapa à esquerda, os preços de venda da heroína: valores por grosso (em cima) e ao retalho (em baixo). Preços em Dólares por quilo.

Fontes: InformarmyPress TvStrategic Culture Foundation
Via: http://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/

Fonte 2 : http://www.libertar.in

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